ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)
O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como “derrame”, é uma das principais causas de morte no mundo, e a segunda causa de morte no Brasil.
É a principal causa de incapacidade no mundo, sendo importante controlar fatores de risco e reconhecer precocemente os sintomas para receber atendimento médico imediato e assim reduzir as chances de sequelas.
Ocorrem geralmente em pessoas > 55 anos, mas cerca de 10% ocorrem em indivíduos jovens, necessitando de uma investigação mais detalhada para outras causas menos comuns.
O AVC pode ocorrer tanto por um rompimento de um vaso (AVC hemorrágico) ou por uma interrupção no fluxo de sangue ( AVC isquêmico), sendo este último o mais frequente (85% dos casos). Ambos levam à morte de uma área do cérebro, relacionada ao local de irrigação do vaso comprometido.
Quando os sintomas são transitórios (< 24h), totalmente reversíveis e não há lesão cerebral permanente, chamamos de ataque isquêmico transitório (AIT). Esses pacientes têm um potencial risco para um AVC, sobretudo nos primeiros dias após um AIT.
Fatores de risco
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Hipertensão arterial
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Diabetes
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Colesterol alto
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Arritmias
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Doenças cardíacas
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Sedentarismo
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Tabagismo
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Obesidade
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Uso de drogas ilícitas
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Uso excessivo de álcool
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História familiar
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Trombofilias
Sintomas
Os sintomas são súbitos e geralmente ocorrem em apenas um lado do corpo.
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Fraqueza muscular em lado do corpo
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Alteração na sensibilidade em um lado do corpo
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Dificuldade para falar
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Dificuldade para se comunicar e/ou compreender
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Tontura/desequilíbrio súbitos
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Incoordenação
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Dor de cabeça súbita e intensa (nos casos de AVC hemorrágico)
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Confusão mental
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Alterações na visão
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Assimetria na boca/desvio de rima labial - “boca torta”
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Alteração no nível de consciência (sonolência, torpor e coma)
Diagnóstico
O tratamento é multidisciplinar (fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, nutricionista).
No Brasil, o riluzol é o único medicamento aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento específico da ELA.
Outras medicações (Edaravone, taurursodiol (TUDCA) + fenilbutirato de sódio) ainda não estão disponíveis ainda no Brasil.
Recentemente foi lançada uma medicação para pacientes com mutação no gene SOD1.
O tratamento de sintomas associados a dispositivos de suporte (BIPAP, gastrostomia, traqueostomia) também fazem parte do planejamento terapêutico para melhorar a qualidade de vida e aumento de sobrevida.
Tratamento
O tratamento é direcionado para cada tipo de AVC e sua causa, sendo importante ter bom controle das comorbidades do paciente e tratar a causa do AVC para prevenir novos eventos.
No AVC isquêmico o atendimento precoce pode permitir terapias de reperfusão como a trombólise e/ou trombectomia.
Em alguns casos pode ser necessário neurocirurgia.
O tratamento multidisciplinar (fisioterapia neurológica, fonoterapia, terapia ocupacional, hidroterapia, fisiatria) é importante para reabilitação, redução de sequelas e prevenção de deformidades.
Prevenção
Muitas doenças crônicas são fatores de risco para AVC. Ter um bom controle das doenças e acompanhamento médico regular, além de hábitos de vida saudáveis ajudam a reduzir as chances de um AVC.
A Dra. Karlla Lima trata pacientes com AVC. Conte conosco para um atendimento e tratamentos seguros.