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ALZHEIMER E OUTRAS DEMÊNCIAS

O diagnóstico precoce pode retardar a doença

Demência é o declínio geral das habilidades mentais, como memória, linguagem e raciocínio, causando impacto na funcionalidade da pessoa e podem progredir ao ponto da pessoa necessitar de ajuda de terceiros para atividades básicas do dia-a-dia.

Demência de Alzheimer

A demência de Alzheimer é o tipo mais comum de demência neurodegenerativa, e quanto maior a idade, maior a incidência desta doença. 

Segundo dados do ministério da saúde, estima-se no Brasil que 1,2 milhões de pessoas tenham a doença e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. Em todo o mundo, o número chega a 50 milhões de pessoas. Segundo estimativas da Alzheimer’s Disease International, os números poderão chegar a 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050, devido ao envelhecimento da população.

A causa é desconhecida e apenas uma pequena parcela tem causa genética, onde geralmente os sintomas iniciam mais precocemente. 

A doença se  manifesta por uma deterioração das funções cerebrais de forma progressiva, levando à perda da memória, da funcionalidade e da execução de atividades diárias, comprometendo a capacidade de cuidar de si mesmo.

A doença instala-se quando há erro no processamento de certas proteínas do sistema nervoso central, gerando depósito de proteínas tóxicas (beta-amiloide) no cérebro e perda progressiva de neurônios em regiões do cérebro relacionadas à cognição.

 

Fatores de risco

  • Idade

  • Familiares de primeiro grau com a doença

  • Déficit cognitivo leve

  • Doenças cardiovasculares (hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo, sedentarismo)

  • baixa escolaridade

 

Sintomas 

  • Perda de memória (principalmente a recente)

  • Problemas na fala

  • Dificuldade na compreensão

  • Mudanças na personalidade (sintomas depressivos, agressividade, comportamentos inapropriados)

  • Desorientação/confusão mental

  • Se perder em lugares familiares

  • Confabulações (criar uma nova memória fantasiosa)

  • Dificuldade para realizar tarefas que antes fazia sozinho

  • Dificuldade em executar seu trabalho 

  • Perda de interesse em tarefas que gostava

 

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, através de uma avaliação neurológica detalhada. Exames laboratoriais e de imagem cerebral podem auxiliar no diagnóstico, sobretudo para afastar outras causas.  

 

Tratamento

Não existe cura, mas os medicamentos e as estratégias de controle podem melhorar os sintomas temporariamente.

O tratamento atual baseia-se em terapias medicamentosas que tentam retardar o processo de perda neural, como os anticolinesterásicos. 

As terapias multidisciplinares (terapia ocupacional, cognitiva, fisioterapia, fonoterapia) também são importantes e fazem parte do plano de tratamento para melhorar a qualidade de vida. 

Novas drogas anti-amilóides foram aprovadas pelo FDA (Food and drug administration) desde 2021, demonstrando uma avanço nos tratamentos, mas ainda  sem resultados importantes para bloquear a evolução da doença. Essas medicações ainda não foram aprovadas no Brasil pela ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária).

A depender dos sintomas associados ao quadro demencial, há também a necessidade de tratamento específico para cada um deles. Sintomas como agitação, agressividade e insônia podem ser tratados com medicações como antipsicóticos, indutores do sono e, em casos selecionados, o canabidiol pode ser um aliado no tratamento.

Os cuidadores também necessitam de orientações para saber lidar melhor com os desafios diários e momentos de agitação, proporcionando uma melhor qualidade de vida no ambiente domiciliar. 

Diagnóstico diferencial

O diagnóstico diferencial da doença de Alzheimer engloba outras síndromes demenciais, como demência vascular, afasia primária progressiva, demência fronto-temporal e demência por corpos de Lewy.

 

A Dra. Karlla Lima diagnostica e trata demência de Alzheimer. Agende a sua consulta para tirar dúvidas e discutir opções de tratamentos.

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