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Enxaqueca: uma doença muito mais comum do se imagina

Atualizado: 12 de fev. de 2024



As crises de enxaqueca muitas vezes são confundidas como uma simples dor de cabeça  e acabam não recebendo a atenção e tratamentos necessários. 


A enxaqueca, ou migrânea, é um dos tipos de dor de cabeça mais comuns, e é motivo de grande procura  do pronto socorro ou de uma consulta com um neurologista.


Estima-se que até 20 % da população sofra com enxaqueca, sendo mais frequente em mulheres. 

Pode acontecer em qualquer idade, mas se manifesta de forma mais frequente em adolescentes e adultos jovens.

Como identificar a enxaqueca?

Nem sempre os sintomas são típicos, mas um médico neurologista consegue reconhecer pelo seus sintomas.


As características  da enxaqueca são:

  • Dor unilateral 

  • Dor Pulsátil

  • Dor moderada ou forte intensidade

  • Náuseas e/ou vômitos

  • Piora com atividade física rotineira (por exemplo, caminhando ou subir degraus);

  • Sensibilidade à luz, sons e cheiros 

  • Duração prolongada, de 4 a 72 horas

O que significa a aura?


Parte dos pacientes podem ter o que chamamos de Aura, um conjunto de sintomas/sensações que ocorrem geralmente antes da dor de cabeça, ocorrem de forma progressiva ( e não súbita) e duram menos de 60 minutos. 

A mais comum é a aura visual ( 90% dos casos): flashes de luz ou imagens brilhantes em ziguezague, seguida da aura sensitiva: formigamento ou dormência progressivos em uma região do corpo.

Gatilhos – fatores desencadeantes de crises


Os gatilhos são estímulos capazes de determinar o surgimento de uma crise de enxaqueca e é importante conhecê-los para evitá-los. 


Existem também vários fatores que podem desencadear ou piorar uma crise, que variam de pessoa para pessoa, como:


  • Estresse

  • Ansiedade

  • Jejum prolongado

  • Poucas horas de sono ou sono prolongado

  • Mudanças hormonais nas mulheres;

  • Exposição a luminosidade intensa, sons altos ou cheiros fortes

  • Mudanças repentinas no clima ou ambiente

  • Esforço físico

  • Cigarro

  • Cafeína ou abstinência de cafeína ( para quem consome muito café diariamente)

  • Uso excessivo de medicamentos para dor


A maioria das pessoas com a patologia tem histórico familiar. A doença pode estar relacionada ainda a outras condições médicas, como depressão e ansiedade. 


Diagnóstico

O diagnóstico da doença é realizado a partir da análise do histórico de saúde do paciente e identificação dos sintomas característicos, associado ao exame clínico cefaliátrico. Em alguns casos é necessário a realização de exames de imagem do cérebro e vasos cranianos para afastar outras doenças. 


É possível evitar as crises?

Sim. A identificação de possíveis fatores desencadeantes das crises é fundamental para obter um melhor controle da doença. Além disso, os pacientes podem tomar alguns cuidados:


  • Distribuir adequadamente a carga de trabalho, evitando acúmulo no escritório e o estresse de levar trabalho para casa;

  • Evitar estender o sono além do horário usual de acordar;

  • Evitar fadiga excessiva;

  • Hábitos de vida saudáveis;

  • Fazer as refeições em horários regulares e não pular refeições; 

  • Eliminar os alimentos identificados como desencadeantes das crises; 

  • Reduzir a ingestão de cafeína; 

  • Evitar o uso de analgésicos sem supervisão médica;

  • Evitar exposição a luzes, ruídos e cheiros fortes;


Como as enxaquecas são tratadas?

A enxaqueca não é apenas uma dor de cabeça comum. Seu tratamento pode ser iniciado nas fases anteriores à apresentação da dor. Não há cura para a enfermidade, mas a terapia alivia os sintomas e pode prevenir crises.


O tratamento pode ser baseado em medicações apenas para alívio da dor e/ou medicações para profilaxia, com objetivo de prevenir as crises. 


Diferentes tipos de medicamentos podem aliviar os sintomas durante uma crise. Quanto mais cedo o remédio for utilizado, mais eficaz ele será. Algumas medicações para alívio da dor são analgésicos comuns, anti inflamatórios, antieméticos e triptanos. A substância mais adequada deverá ser prescrita por um médico neurologista. 


Já para a profilaxia das crises, as medicações são utilizadas de forma contínua e há uma vasta opção de medicações como beta bloqueadores, alguns antidepressivos e anticonvulsivantes. A escolha da medicação deve ser individualizada para cada paciente, de acordo com seu perfil.


Os pacientes também podem se beneficiar também de procedimentos como infiltração de anestésico local e toxina botulínica.


Medicações injetáveis como anticorpos monoclonais também são uma opção de tratamento.


A Dra. Karlla Lima diagnostica e trata enxaqueca. Agende a sua consulta para tirar dúvidas e discutir opções de tratamentos.

 
 
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©Dra. Karlla Lima. Neurologista e Neuromuscular CRM SP 186622  RQE 87860

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